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Aposentadoria por idade continua valendo em 2025: entenda as regras e quem já pode se aposentar

A aposentadoria por idade não acabou. Ela continua valendo e é uma das formas mais comuns de acesso ao benefício do INSS. O que mudou foram algumas exigências após a Reforma da Previdência de 2019. A seguir você confere, de forma simples, quem tem direito, quais são as regras de transição e como planejar o melhor momento para pedir a aposentadoria.

Regras atuais da aposentadoria por idade

  • Mulheres: 62 anos de idade e, em regra, 15 anos de contribuição.

  • Menores exigências para homens que já eram segurados antes da reforma: 65 anos de idade e 15 anos de contribuição.

  • Novos segurados do sexo masculino que ingressaram no sistema após a reforma: 65 anos de idade e 20 anos de contribuição.

Observação importante: carências específicas e períodos de contribuição podem variar conforme o histórico do segurado. Uma análise personalizada evita surpresas no valor e na data do início do benefício.

Regras de transição para quem já contribuía antes de 13 de novembro de 2019

As regras de transição foram criadas para quem já estava no sistema quando a reforma entrou em vigor. Elas permitem usar parte do tempo já acumulado para cumprir requisitos proporcionais.

1. Idade mínima com avanço anual concluído

A idade mínima das mulheres subiu gradualmente até alcançar 62 anos em 2023. Para os homens, a idade mínima já era 65 anos desde antes da reforma.

2. Sistema de pontos

Soma da idade com o tempo de contribuição. Em 2025 a exigência é de 92 pontos para mulheres e 102 pontos para homens.
Exemplo prático: uma mulher com 61 anos e 31 anos de contribuição soma 92 pontos. Um homem com 60 anos e 42 anos de contribuição soma 102 pontos.

3. Pedágio por tempo de contribuição

Existem duas modalidades.

  • Pedágio de 50 por cento para quem, na data da reforma, estava a até dois anos de completar o tempo de contribuição antigo. Exige cumprir o que faltava mais metade do tempo faltante.

  • Pedágio de 100 por cento para quem optar por completar todo o tempo que faltava e pagar o mesmo período adicional como pedágio. Essa modalidade costuma ser útil para quem estava avançado no tempo de contribuição e busca melhor cálculo do benefício.

Como escolher a regra mais vantajosa

Cada pessoa tem um histórico diferente. Carteira assinada, trabalho autônomo, intervalos sem contribuição e possíveis períodos especiais podem alterar a conta final. O recomendado é simular cenários considerando idade, tempo total de contribuição, datas de entrada e saída do trabalho e possíveis períodos especiais ou rurais. Um bom planejamento pode antecipar a data do benefício ou aumentar o valor mensal.

Documentos que ajudam na análise e no pedido

  • Documento com foto e CPF

  • Carteira de trabalho e contracheques

  • Extrato CNIS atualizado

  • Guias de recolhimento como contribuidor individual ou facultativo

  • PPP e LTCAT se houver períodos especiais

  • Certidões e documentos que provem vínculos antigos

Erros comuns que atrasam ou reduzem o benefício

  • Confiar apenas no CNIS sem conferir vínculos e salários

  • Deixar contribuições em atraso sem avaliar se vale a pena regularizar

  • Ignorar períodos especiais ou rurais que podem aumentar o tempo ou melhorar o cálculo

  • Pedir o benefício sem simulação comparando as regras disponíveis

Quando procurar um especialista

Sempre que houver dúvida sobre tempo de contribuição, existência de períodos especiais, diferenças de cálculo entre regras ou possibilidade de aumentar o valor. Uma revisão técnica antes do protocolo costuma evitar indeferimentos e retrabalhos.

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